sábado, 24 de março de 2012

Você.

Sabe, achei que viveríamos em completa união, não física, mas união de espíritos.
Achei mesmo que daríamos certo.
Mas por causa de uma simples atitude, vinda de uma ideia tosca vivemos o que estamos hoje.
Não seria incrível poder voltar o tempo e perceber que, o que fizemos foi um ato sem pensar, um ato que se fosse  para desse certo, ou acabaria com certas angustias ou acabaria com certas vidas.
Mas, preciso acreditar que o que aconteceu foi apenas uma provação para o que a vida nos reserva, ou foi mesmo coisas acumuladas em nossos corações que se manifestaram a tal ponto.
Sempre dúvidas.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mudando!

Mudando um pouco de assunto o blog, agora não vamos mas tratar de textos de minha autoria, mas sim textos de ultilidade, ou seja textos que servem para agregar conhecimento os leitores!

Começando agora!
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Estudo biologia e a minha futura area de atuação é plantas, ou seja, Botânica, mas não apenas Botânica, e sim Botânica Medicinal, plantas medicinais, em palavras mais requintadas seria Produtos Medicinais de Origem Natural, mais ou menos!

Vou citar aqui plantas que tem boas propriedades medicinais.

Começo com as algas, são boas por suas grandes quantidades de sais minerais, proteinas, polissacarídeos e vitaminas.Algumas algas possuem beta-caroteno, que é utilizado como complemento alimentar. Várias algas sãs utilizadas como medicamento, por exemplo, a Laminaria, que ajuda na cura o bócio.

Os musgos apresentam grande importancia no meio médico pois possuem grande capacidade de absorção, um vez que em sua parede celular apresentam silica um elemente capaz de absorver água, com essa propriedade aliada a compostos bactericidas serve/seviu perfeitamente, durante muito tempo como curativos em feridas e cirurgias nos primeiros tempos.

Samambaias apresentam na maioria das vezes compostos toxicos para o corpo, porem algumas possuem propriedades medicinais que vão desde anti-bacteiana até controle de diarréia.

sábado, 9 de julho de 2011

Traição


Com os olhos claros e cheios de angustia, olhou-me e disse que iria embora. Como uma brisa, que rápido sopra no verão, arrumou as malas e partiu.
Depois daquele dia nunca mais a vi. Desde então, fico vagando sozinho, no mundo de falsidades onde não encontro outra pessoa com quem me identifico.
A intensidade da nossa paixão era tamanha que por varias vezes fomos obrigados a parar, pois ultrapassávamos a linha do bom senso em públicos locais.
Não, a culpo de ir embora assim de repente, afinal depois de uma traição não podia esperar  outra reação senão essa mesma.
Nosso futuro estava totalmente marcado. Isso não se pode mudar, ou pode?
Certa vez escutei em uma viagem que o futuro se muda, porem o passado não podemos fazer nada para apagar, é como se tivéssemos quebrado algo, não se pode arrumar, juntar só faz com que a marca seja disfarçada, mas arrumar jamais.
Como então apagaria tal barbaria que fiz?
Não apago.
Olhar nos olhos claros, e disser o que aconteceu é a melhor saída.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Sonho de familia


Há tempos não tinha aquele sonho. Tanto tempo que achei que apenas fosse minha imaginação pregando peça em mim mesmo, coisas de criança.
Quando, naquela noite fui me deitar, ao lado da minha esposa, tive um pressentimento ruim. Logo a chamei e disse que iria trabalhar até na sala, dando a desculpa de que tive uma inovadora idéia para a campanha da nossa pequena empresa.
Com essa desculpa tentei ao máximo não dormir, tentei realmente trabalhar, tomei litros de café, tudo o que se imagina, quando o sono veio, sorrateiramente, se espalhando pela sala como se fosse uma nuvem de gás.
Não tive como escapar, cai em sono profundo de uma vez. Como muitos devem saber nós sonhamos apenas no final da noite, porém esse sonho que tenho é diferente, ele começa no inicio da jornada do sono. Começa comigo andando, por um lugar cheio de pessoas que me olhavam com asco, parecendo que eu tinha algum tipo de doença, ou que eu talvez não fosse daquele local.
Então depois que tanto andar, eu chego a um enorme castelo, alguma coisa me dizia que eu tinha que entrar naquele castelo, porem eu estava em um sonho, como posso ter certos “conflitos internos”, nós nos sonhos somos movidos apenas pelos instintos, como se nós voltássemos a ser algum tipo de troglodita de cérebro reduzido, que apenas faz!
Entrando no castelo a atmosfera do sonho muda completamente. Ele começa a se tornar sombrio, sentia frio, olhava os quadros, era fotos de pessoas mortas, um costume das pessoas da Idade Média, então subindo a longa escada, vejo que a minha foto estava em um daqueles quadros, e que nele tinha uma data quatro dias após o sonho.
Quando me aproximo desse quadro, simplesmente sou acordado pela minha esposa dizendo que devemos ir trabalhar. No trajeto minha esposa me conta que está grávida de três meses, eu sem reação digo a ela que pena que não poderei conhecer a criança, ela me pergunta o porquê, e eu digo que eu tenho um dom especial para prever a morte das pessoas, e eu previ a minha própria!
Ela começa a gargalhar dentro do carro, e foi até chegarmos ao nosso trabalho, uma pequena empresa de turismo, temos privilégios em locais históricos da cidade por causa do meu sobre nome, meus antepassados fundaram aquela cidade, porem estranhamente, nenhum dele conhecia o próximo herdeiro, eu sempre achei que isso fosse coisa idiota do povo, eu me lembro do meu pai, ele até me ensinou a dirigir.
Os dias passaram chegou o quarto dia – após o sonho – e eu continuava a ter o mesmo sonho todas as noites, subia a grande escadaria, e encontrava a minha foto com a data, tentava arrancar aquele quadro de lá mas era em vão, nesse dia lembro que era uma noite fria, e que eu esqueci a janela da sala aberta, a brisa que entrava por ela parecia inofensiva, porem trazia um vírus que me matara ao final do dia, o quarto dia. Meu pequeno recebeu um bilhete que eu disse para entregar-lhe quando fosse maior e entendesse, assim que ele reclamasse para a mãe que tivera um sonho ruim, ela deveria entregar o bilhete com os dizeres:
“Encontre-me em seus sonhos, no alto da escadaria.”

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Olhos



“O dia mente a cor na noite,
O diamante a cor dos olhos,
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente!”
O anjo mais velho T.M.

Janela d’alma,
Cor de diamante,
Escuros como a noite,
Ou calmos como a brisa da manhã,

Os olhos que choram,
Os olhos que gritam,
Que sangram,
São os mesmo que condenam,
Os olhos com emoção,

Olhos são armas que nos matam aos poucos,
Por dentro,
Por fora,
São como flechas que nunca erram o alvo,
São certeiras,
Letais,

Olham-nos com pena,
Com dó,
Com asco,
Com amor,
Com fúria,
Os olhos nos olham com sentimentos,
Os olhos são o puro sentimento.

sábado, 16 de outubro de 2010

Láfora

O céu chorava e gritava naquela noite. O vento que cortava a cidade, uivava como um cão em um beco escuro. Estava frio. Um frio cortante, a ponto de trincar as viceras, eriçar os pelos, congelar a alma. Nestes momentos o que podemos fazer se não fecharmos os nossos olhos, e se prepara até que o anjo negro, chegue até nós, para carregar os espiritos, tremulos.
Sem ainda nos acustumarmos com a novidade de que estaremos em outro plano, um plano em que não existirá o certo e o errado, o isso ou o aquilo, o encima ou embaixo, neste novo plano em que ficaremos aprisionados até que cheguem novas almas, para que essas nos substituam, e assim, mais ou menos assim, girar mais uma vez a enorme engrenagem que chamaremos de "vida".
Nessa noite não fui visitado pelo anjo. Fui castigado a passar frio por mais um dia, talvez alguns dias, neste lugar, da noite passada para agora, o vento se acalmou, o céu aquietou-se, porém, os espiritos da noite passada, giram a engrenagem, as sombras de vidas passadas, passam á minha frente, me derrubam, tentam me deter, mas quando veem, não conseguem, apenas me encomodam.
Estou fadado à não morrer e continuar a tremular de frio, e a enfrentar as sombras do passado nessa cidade? 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Saudades de um futuro.

Em lugar um onde crianças correm livres, animais podem viver em harmonia com seres humanos, onde a paz reina entre todas as criaturas, havia uma linda jovem chamada Lua.
Lua tinha um enorme desejo, ser reconhecida por todos de seu vilareijo, com sua pele branquíssima e seus olhos de um azul puríssimo, era a garota mais elogiada do lugar.
Porem por ser de familia pobre, nunca teve muitos amigos, logo nunca experimentou estar em uma roda, compartilhando dos sorrisos multuos. Mas Lua ainda tinha o seu sonho, ser reconhecida.
O tempo foi passando, e ela foi saindo da sua casca, foi criando formas esbeltas, rosto delicado, sua pele antes muito branca, agora era de uma cor inexplicavel, ainda branca porem um branco que parecia aveludado, suave ao toque, mesmo depois de tantos anos de trabalho, seus olhos, mais azuis que nunca, um azul que daria inveja até mesmo ao lago mais puro.
Certo dia, indo buscar água para sua família descobriu o seu profundo amor, o que ela estava esperando a tanto tempo, mesmo não sendo seu sonho, viu refletido no lago, o filho mais velho do camponês vizinho, ficou encantada com ele, corpo queimado pelos longos periodos trabalhando na lavoura de seu pai. Ele sorriu sem graça para ela, que com seus olhos fixos, retribuiu. Em nenhum momento conseguiu tirar os olhos daquele garoto do outro lado do lago.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela voltou ao lago para ver se ainda o encontraria lá. Ele estava esperando-a, e em um impulso doentio de amor louco, se jogaram um sobre o outro, sem trocarem sequer uma palavra um com o outro. Passaram a noite juntos, o pai de Lua, viu toda a cena. Mandou matar o filho do camponês vizinho.
Lua ao saber que seu amado estava jurado de morte, tentou fugir junto com ele, mas já era tarde, o trabalho já estava feito, sem saber o nome de seu amado, Lua se joga sobre o cadaver e começa a chorar, um choro que parece não ter fim, e com uma tentativa desesperada, ela o beija, tentando ainda reaver a vida que um dia habitou aquele corpo, mas em vão. Lua, então corre até a casa de seu pai, pega um vidro de poção, antes preparada, para destruir as pragas que devastavam a lavoura de seu pai, chega ao cadaver e toma todo o conteudo do vidro.
E no seu ultimo suspiro, olha o cadaver e fala.
"Eu não sei o seu nome, você não sabe o meu nome.
Saiba que eu te amo, e sempre te amarei, com esse beijo selei nossos destinos, naquela noite selamos nossas vidas.
Prazer meu nome é Lua qual o seu?